
Você já parou para pensar na qualidade do ar que o seu ar-condicionado está soprando dentro da sua casa? O uso frequente do aparelho, especialmente em regiões quentes, faz com que ele acumule poeira, ácaros e até fungos. Sem a higienização adequada, ele pode acabar distribuindo esses poluentes pelo ambiente, prejudicando a qualidade do ar que você respira.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar interno é uma das principais causas de problemas respiratórios, como alergias e crises de asma. Um ar-condicionado sujo pode agravar essas condições, especialmente para pessoas mais sensíveis, como crianças, idosos e aqueles com problemas respiratórios pré-existentes. Além disso, estudos da Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA indicam que a qualidade do ar interno pode ser até cinco vezes pior que a do ar externo, especialmente em ambientes com ventilação deficiente.
Além dos riscos para a saúde, há também o impacto econômico. Filtros e dutos sujos forçam o ar-condicionado a trabalhar mais para resfriar o ambiente, o que aumenta o consumo de energia e diminui a eficiência do equipamento. Uma unidade que não passa por limpeza regular pode consumir até 20% mais energia, de acordo com a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA). Isso significa contas de energia mais altas e um equipamento com maior risco de falha prematura.
A higienização regular do ar-condicionado envolve a limpeza dos filtros e, se necessário, dos dutos de ventilação. Além de melhorar a qualidade do ar, isso garante que o equipamento funcione de forma eficiente, prolongando sua vida útil e reduzindo os custos operacionais.
Assim, além de respirar um ar mais puro e saudável, você também economiza no longo prazo, com menor consumo de energia e maior durabilidade do seu ar-condicionado. A saúde e o bolso agradecem!
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